Chapter 219
Capítulo 219
– Tem algo no meu rosto? Você ficou me encarando. Liliane não resistiu perguntar,
depois de um breve silêncio.
William se sentou com elegância em uma cadeira atrás dela, as pernas cruzadas,
exibindo uma postura nobre.
Vamos falar sobre nós. Disse ele.
-Não há nada entre nós para discutir. Respondeu Liliane, desviando o olhar.
–
– Mesmo? Perguntou William, devagar. Então explique por que você disse que eu
me arrependeria,
– As palavras ditas no calor do momento nem sempre são verdadeiras.
Liliane.
Defendeu
William, com a expressão serena, parecia ter adivinhado que Liliane não diria a
verdade.
Se você não quer explicar, não vou te forçar. Mas e quanto a Breno? Você não quer saber sobre ele? – Perguntou William.
– O que você quer dizer com isso? – Questionou Liliane, encarando ele.
Breno é nosso filho. – Revelou William.
– E dai? – Respondeu Liliane, sem rodeios.
– Então, não pretendo deixar Breno te ver novamente.
palavra.
– Por que não me deixaria ver Breno? – Questionou Liliane.
Acha que merece ser a mãe de Breno?
Zombou William.
Disse William, palavra por
Ah, então o filho é só seu? Ele também é meu filho! Você não tem o direito de
impedir que ele me veja! Legalmente, eu tenho direito de visita! – Disse Liliane, não irritada, sorrindo.
Você reconhece Breno como seu filho?
Ironizou William. No entanto, você
dividiu o amor de mãe que Breno deveria ter exclusivamente, entre dois bastardos!
Bastardos?!
Liliane prendeu a respiração por um momento.
Ela olhou para William, chocada.
Era verdade que ela estava determinada a preservar o segredo da identidade das crianças, mas jamais permitiria que os dois fossem chamados de bastardos!
Enfurecida, Liliane se levantou e tentou atingir o rosto de William.
Entretanto, William segurou com firmeza seu pulso, seus olhos frios sem emoção.
O que? Me atacando porque está com vergonha? Provocou William.
–
William! Você é um completo canalha! – Insultou Liliane.
-Eu sou um canalha? – William revelou uma leve raiva nos olhos, erguendo Liliane e jogando com força ela na cama. Ele se aproximou, segurando ela com firmeza.
te mostrar o que é ser um verdadeiro canalha!
Liliane tentou se soltar, mas William prendeu ela, impossibilitando qualquer
movimento.
– William, por favor, me solte! Solte!
Gritou Liliane, indignada.
William aumentou a pressão em sua mão.
– Assim o pai
daqueles dois bastardos também te tocou? Foi assim? Com essas palavras, William moveu suas mãos pelo corpo de Liliane. – Ou foi assim?
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Isso causou uma sensação de humilhação. Liliane, incapaz de controlar seu corpo
trêmulo, chorou.
William, por favor, me solte! Por favor! – Pediu Liliane.
Ao ver as lágrimas incessantes de Liliane, William sentiu um aperto no peito.
O fogo de sua raiva foi apagado pelo frio e ele riu com frieza antes de soltar Liliane.
Acha mesmo que eu te tocaria? – Zombou William Você deveria saber que tenho
aversão à sujeira das mulheres dos outros!
Depois de deixar essas palavras, William virou as costas e saiu do quarto.
Liliane, se abraçando, não conseguia parar de tremer.
À noite.
Kerry e Eduardo chegaram ao hospital, acompanhando Liliane ao quarto de Ian.
Ian ainda não tinha acordado, seu rosto delicado permanecia pálido.
– Esse desgraçado sedou uma criança com uma dose tão grande! Ian ainda não acordou por causa disso. Expressou Kerry, furioso.
Liliane, suavemente, limpava as mãos pequenas de Ian com uma toalha, seus olhos.
cheios de culpa.
– Lili, me ouça. Reforce a segurança. Não podemos permitir que essa situação perigosa aconteça novamente. – Disse Eduardo,